terça-feira, 27 de abril de 2010

A Busca Por Estágios Entre Os Universitários


                                                                                 Rafael Gonçalves e Victoria Varejão

          O curso de Comunicação Social está no seleto grupo das graduações da Universidade Federal do Espírito Santo em que não há obrigatoriedade de estágio. Contudo, o desejo e a busca dos estudantes deste curso pelo trabalho universitário parecem ter a mesma - ou até mesmo maior – dimensão da procura feita pelos alunos das demais formações. 
          Ao contrário do que muitos pensam, as atividades complementares exigidas para a colação de grau são suficientes para um histórico escolar completo. Cabe ao discente decidir se utilizará o tempo do estágio para preencher a carga horária total determinada, que é de 120 horas. De acordo com o chefe de departamento do curso de Comunicação, Cléber Carminati, são consideradas, no máximo, 30 horas do trabalho como válidas para o currículo. 
          Apesar da não-obrigatoriedade, os estudantes não dispensam a oportunidade de aprender a exercer a profissão ainda durante o tempo de estudo. “O estágio possibilita que o conteúdo teórico aprendido na universidade seja utilizado na prática e proporciona uma melhor preparação para o mercado de trabalho”, afirmou a cursista do 3° período de Comunicação, Raquel Malheiros. 
          Mesmo com a ampla demanda de candidatos, as opções de trabalho experimental para universitários são consideradas fartas. “A oferta de estágio tem sido muito grande, porque as empresas estão realmente procurando profissionais da área”, disse o coordenador do curso, Ismael Thompson. 
          Devido à preferência das empresas por estagiários de maior competência e aptidão, a maior parte dos estudantes admitidos cursa ou já cursou o 4° semestre da graduação. Há exceções, entretanto. A aluna Savya Alana, 2° período de jornalismo, já ocupa a função em discussão, então contou que acha o “emprego” muito importante para a formação acadêmica da pessoa e completou: “Eu participei de um concurso do governo do Estado para seleção de estagiários, e é muito burocrático. Mas também não é uma missão impossível! A experiência nos faz tocar na teoria, o que, em minha opinião, é fundamental”. 
          Conforme informou a pró-reitoria de graduação (Prograd), apesar de haver grande interesse por parte dos estudantes, o curso de Comunicação Social não é muito requisitado pelas empresas para estabelecer convênio. Uma das razões seria a grande relevância da análise de qualificação no momento da escolha do candidato.
 Para saber mais, procure as entidades: IDESB, CIEE, IEL, COEP, entre outras.

2 comentários:

Rebeca S. disse...

Eu tenho uma experiência pra contar sobre estágio também, mas como vocês não me entrevistaram, não conto! xD brinks

Já recebi duas propostas desde que entrei na Ufes e sabe porque não pude participar? Por causa do horário de aulas irregular. Isso atrapalha muito e ainda vai atrapalhar. Mas não é obrigatório, então quem quer, que se vire, né?!

A matéria está muito bem escrita, com termos mais sóbrios, um vocabulário rico. Gostei mesmo.

Um beijo, comemtem no meu também!
blogalternatribos.blogspot.com

Tibão disse...

Assim como Rebeca, desde o meu primeiro período ja tive duas oportunidades de estágio. Em uma inclusive trabalhei por um tempo, e adivinhem o que me impossibilitou de prosseguir? O 'bendito' horário exclusivo da UFES. É isso que nos leva a trancar matérias e prolongar o tempo de curso... seja isso bom ou ruim =)

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