segunda-feira, 10 de maio de 2010

Assessoria com Cláudio Figueiredo

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Polânia Sôares
Revisão: Victoria Varejão 
          O profissional de jornalismo está presente no grupo de graduados que possui um razoável leque de opções de campos de atuação. A assessoria de imprensa é um seguimento bastante escolhido pelos recém-formados. Com uma maior facilidade na obtenção de emprego, devido, principalmente, à grande oferta de vagas na área, a carreira tem recebido certa valorização por estar passível de tamanha procura. Conexão Ufes conversou com Cláudio Fiqueiredo, assessor de imprensa do prefeito de Vila Velha, que contou mais detalhes de seu trabalho.

Conexão Ufes: Onde você trabalhou como assessor de imprensa?
Cláudio Figueiredo: Atualmente sou assessor do prefeito de Vila Velha, mas já fui também do prefeito de Serra e de alguns deputados.


Conexão Ufes: Quantos anos você tem de profissão?
Cláudio Figueiredo: Sou jornalista há 22 anos. E há mais de 10 anos exerço a assessoria.

Conexão Ufes: Quais são as principais características de uma assessoria?
Cláudio Figueiredo: A assessoria é responsável pela constituição do relacionamento junto à imprensa a fim de fazer a instituição a qual assessora ser acessível á população.


Conexão Ufes: Qual a maior diferença entre assessoria de imprensa e jornalismo propriamente dito, feito em jornais, revistas e afins?
Cláudio Figueiredo: Os assessores fazem um trabalho de utilidade pública, já que mostram à população as ações do prefeito. Ou seja, os meios de comunicação cobram respostas para os anseios da sociedade e o dever da assessoria é responder.

Conexão Ufes: Por que ela é tão importante para diversos órgãos?
Cláudio Figueiredo: É uma questão de lei, pois a constituição diz que as instituições públicas devem tornar evidentes todos os seus atos. É um dever garantir transparência ao poder público, prestar contas, e os meios é que fazem essa ponte, que mostra à população as respostas das assessorias.

Conexão Ufes: Você tem prazer em trabalhar nisso?
Cláudio Figueiredo: Eu adoro! Não tem pressão, nem sobrecarga de pautas. É possível trabalhar com programação e planejamento. A infra-estrutura é muito melhor.

Conexão Ufes: Quais são os prós e os contras da área?
Cláudio Figueiredo: Não vejo “contras”, já que trabalho num lugar estruturado, com salário e planejamento melhores. Além de ter maiores condições de trabalho e menos correria. E na imprensa se trabalha muito ganhando pouco.

Conexão Ufes: Como é a relação entre jornalistas de meios de comunicação e vocês, assessores?
Cláudio Figueiredo: É ótima! Existe uma parceria mútua.

GRAV – Estudo do entretenimento

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 Allan Marquez
Revisão: Victoria Varejão
          Ver filmes, assistir à televisão, apreciar festivais e poder opinar sobre tudo isso. O GRAV – Grupo de Estudos Audiovisuais – é o detentor de todas essas características. Com um misto de estudo e entretenimento, o grupo tenta trazer à tona a discussão do que é visto juntamente com críticas e ideias relacionadas ao que se passa na sociedade nos dias de hoje.
          O grupo, existente desde Outubro de 2003, nasceu graças à iniciativa dos alunos. “Surgiu de uma disciplina de crítica de cinema, uma optativa que eu dei. Os alunos gostaram e quiseram continuar”, disse o professor e coordenador do GRAV, Alexandre Curtiss, quando perguntado sobre a origem do programa. Depois de 3 anos de existência, este transformou-se em projeto de extensão e desde o ano passado também é conhecido como grupo de pesquisa, organizado por Erly Vieira Jr e Fábio Gouveia.
          Um dos objetivos do projeto é satisfazer a vontade que se tem de conhecer na prática a área de audiovisual. Considerado um difusor, o GRAV faz o intermédio entre as produções e o público durante as sessões, o que gera discussões com base nas produções feitas. E conforme se dava a evolução do aprendizado dos alunos, os objetivos se ampliavam. “As pessoas foram crescendo e ficaram com vontade de exibir para as outras, o que deu origem à ideia de fazer mostras. Depois veio o plano de escrever criticas, evoluindo até chegar à ideia de filmar, fazer pequenos trabalhos audiovisuais e apresentar em outros festivais”, contou Curtiss.
          As reuniões ocorriam na sala do GRAV, que se localizava dentro do Departamento de Comunicação Social, no CEMUNI V. Entretanto, o grupo está em transição para o CEMUNI I e, devido a isso, estão sem sala fixa. Apesar disso, os encontros continuam acontecendo todas as segundas-feiras, às 19 horas, no CEMUNI V.
          Em relação aos materiais utilizados, o grupo assiste a filmes, lê revistas e livros, e utiliza a internet para auxiliar na complementação de ideias. Os temas abordados giram em torno de cinema, televisão e mostras. “Falamos sobre os temas relativos aos filmes a que assistimos ou acerca do audiovisual. Tanto a parte de teoria, de estudos de um filme - roteiro, direção, traços autorais, iluminação, montagem, etc. - como discussões sobre o contexto proposto pela obra”, disse a estudante da UFES e aluna do GRAV há um ano.
          O projeto já realizou diversos feitos, tais como uma mostra sobre o cinema latino-americano, uma palestra sobre animações com um professor conceituado da UFMG, entre vários outros. A realização mais atual do grupo é a Mostra de Acidentes Televisivos, na qual a última obra apresentada foi a “A Pedra do Reino”. “Este trabalho consiste em pesquisas sobre algumas séries televisivas famosas que nunca passaram na televisão brasileira, ou, quando passavam, as pessoas já estavam dormindo, devido ao horário”, disse Alexandre Curtiss. O objetivo principal é o de mostrar como existe conteúdo bem mais interessante do que o exibido na grade normal da televisão.
          Outra concretização do GRAV é a revista “Sala 206”, caracterizada por um conjunto de reflexões sobre audiovisual e cultura. O primeiro volume já foi publicado, e a intenção do grupo é que se transforme em uma publicação semestral.
          O Grupo de Estudos Audiovisuais faz parte da Programadora Brasil, um programa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura que visa à distribuição de filmes brasileiros para cineclubes inscritos, como o GRAV.
          Ao contrário do que possam pensar, não é necessário ter conhecimento prévio do assunto para participar dos encontros. “Eu entrei no GRAV sem saber um "a" sobre estudos audiovisuais, só gostava de filmes. Mas óbvio que, caso alguém tenha interesse em entrar para o grupo, não há problemas em procurar saber um pouco mais sobre teoria. Não que seja um pré-requisito, mas é um facilitador”, comenta Larissa Fafá.
          Michelle Terra, aluna do 1º período de Jornalismo na universidade, revelou ao Conexão UFES seu interesse em participar do grupo de extensão. “Fiquei sabendo do projeto por vários meios. Vi uns cartazes, o Erly comentou na aula, e o Protti – professor de Comunicação Visual - me indicou, devido ao meu interesse em cinema”, explica a estudante, que pretende conhecer gente nova e criar conceitos que antes não tinha. “Não sei bem. É algo que sempre me interessou. Talvez por poder contar histórias de uma maneira legal, viajar pelo mundo, sendo, eu, uma diretora”.
          Gostou do GRAV? Saiba que ele está sempre aberto a novos integrantes. “Se você gosta mesmo de filmes e desse universo, e, principalmente, tem interesse em conhecer mais e mais, o projeto vai te acrescentar muito! Além de toda a experiência de ter contato com esse mundo, ele vai acolher muito bem os novos integrantes”, aconselha Fafá.

Para entrar em contato com o GRAV:
Comunidade e perfil no Orkut;

domingo, 9 de maio de 2010

Recepção "Calorosa"

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          Rafael Gonçalves e Vinicius Reis
Revisão Victoria Varejão
          Na última terça-feira, os novos estudantes de Jornalismo e Publicidade da UFES realizaram suas matrículas para o segundo semestre de 2010. Para tanto, os alunos dirigiram-se ao prédio da PROGRAD (Pró-Reitoria de Graduação), no campus de Goiabeiras, entre as 13 e as 17 horas, com a documentação exigida.
          A empolgação dos veteranos era inegável. Com vários potes de tinta, eles aguardavam ansiosamente a saída dos novos alunos do local de matrícula. Numa espécie de ‘’batismo’’, os calouros já registrados se ajoelhavam e faziam juramentos a seus veteranos de uma forma descontraída. ‘’Entrar na UFES sem receber trote, não é UFES’’, contou-nos, entusiasmada, a caloura Viviann de Oliveira. E não foram só os alunos que comemoraram a entrada na universidade. Havia pais tão animados quanto eles. Foi o exemplo de Elizabeth Martins, mãe da recém-matriculada Lorena. ‘’Estou muito orgulhosa da minha filha e do curso escolhido. Todo investimento que fiz valeu a pena’’, afirmou a mãe.  
          A brincadeira, entretanto, não agradou a todos. A responsável por um estudante de comunicação, que não quis se identificar, posicionou-se contra o modo como os veteranos fizeram a recepção. A senhora jogou tinta em um veterano e, acidentalmente, também foi pintada. Ao ser perguntada sobre o porquê do repúdio, alegou que o fato de a filha estar suja prejudicou a volta para casa.
          Conexão UFES conversou com os alunos organizadores da brincadeira para esclarecer o motivo do evento. ‘’Recepcionamos os calouros para que eles se sintam acolhidos e integrados conosco’’, declarou a aluna de Jornalismo Ana Carolina Cometti.  Assim também disse Thaiana Gomes, que classificou o ato como saudável por ser um momento de interação. 
          Segundo Vinícius Eulálio, membro do CACOS (Centro Acadêmico de Comunicação Social), responsável pelo registro da presença dos calouros, dos 50 aprovados no vestibular, 4 não foram registrados. Entretanto, os estudantes que não compareceram ontem podem se matriular até o dia 11 de maio, como informou a chefe de seção de matrícula, Edite Tonani.
          Vale lembrar que na próxima terça-feira (11) acontecerá o registro dos alunos de Audiovisual, a nova habilitação do curso de Comunicação Social da UFES.
 (Fotos de Nathan Melo)